Monday, January 29, 2007

" HENRIQUE POUSÃO "

















Nascido a 1 de Janeiro de 1859, em Vila Viçosa.















Pintor notável, que na segunda metade do sé
culo XIX lançou as bases do modernismo em Portugal, á velocidade de um cometa que cruzou o nosso Universo cultural sem antecedentes justificáveis.










Henrique César de Araújo Pousão
morreu em Vila Viçosa, ( sua terra natal ) a 25 de Março de 1884, com apenas
25 anos de idade, depois de breves estadias em Paris, Roma, Capri e Nápoles, cidades que abandonou devido á doença que o viria a ceifar, pouco tempo depois, na flôr da idade.



















Pousão
, foi um caso ímpar...
Algo insólito na pintura portuguesa...















Como sucedeu vinte anos mais tarde, com Amadeo Souza Cardoso, também ele falecido muito novo.


















Houve quem estabelecesse um paralelismo entre a obra de Pousão
na pintura do seu tempo e a poesia de Cesário Verde, ambos instaurando no Portugal de oitocentos, os alicerces sobre os quais se edificou depois o modernismo, por via de Amadeo nas artes visuais e Fernando Pessoa na poesia.

































A todos uma boa semana...pintada de alegria.




















( Um tema: " TANGO TO EVORA " -Loreena Mckennitt )

Pain-Killer

5 comments:

naturalissima said...

Por desconhecer este pintor Português, pouco tenho a acrescentar ao meu comentário.
É mais um artista a saber...
Muito pouco encontrei na net.
Daquilo que apresentas aqui, gostei bastante.

GENTES QUE VIVEM FORA DO TEMPO

O impressionante, é que estas grandes almas, pouco tempo passaram por cá, deixando uma grande obra, mas muito ficou por criar, caso tivessem vivido mais anos.

UM BEIJINHO dos nossos,
já te disse, hoje...? Sim?
Continuo a amar-te...
NAKURANDZA MANINGUE
Daniela

jawaa said...

Tem graça que ouvi uma vez, em Évora, referir esse nome precisamente ligado a Cesário, mas nunca tinha visto nada da sua obra.
Obrigada 2 vezes.
Um beijo

naturalissima said...

Tem sido um sabor diferente e muito especial o tratamento e a edição das fotografias que foram regitadas com a tua companhia. Está lá a tal magia... que só nós dois é que sentimos.
Esta foi mais uma.
Foi muito bonito o comentário que fizeste. Com sentimento.

Nakurandza Yintamo Miguel
Fazes-me FELIZ
Um beijinho dos nossos, com amor

Danishe

Talk Talk said...

Desconhecia o pintor que aqui nos dás a conhecer!

Boa semana e um grande abraço, copa!

Rocha de Sousa said...

Miguel, você acaba de prestar a uma parte do país um belo serviço público. Acaba de mostrar às gentes
da «Blogosfera» um dos maiores pintores portgueses de sempre. Foi-me dado ver já uma parte extensa da obra dele, apesar dos achaques que estes homens sofreram na altura
e lembro-me da persistência naturalista de Pousão, mesmo em Itália, quando evocava Alentejo e Algarve, essa luz, essa poeira dourada, as folhas de um verde seco. Foi importante esse período. Pousão, com os seus tons de areia
e sena suave, a luz meridional,
complementava a nossa aprendizagem
moída pelos modernistas da Brasileira e contradizentes de todo
o espólio da Escola de Belas Artes.
Nunca aprenderiam a surpreender-se com Pousão nem perceberam o que o
passado lhes legava de moderno. Por
isso são agora pós-modernos.
As suas imagens (você tem uma arca maior do que a de Fernando Pessoa)
são adequadas, mas necessitariam de mais texto, pequenas sinopses,
algo como habitualmente faz bem e,
em certos casos, como este, faz com avareza.
Não ligue.Também começei uma divulgaçãp algo aleatória de artistas modernos portugueses. Mesmo esses são pouco conhecidos do
grande público.
Obrigado. Deixe a arca aberta.
Rocha de Sousa