
A aparência das coisas
Vive tão depressa em nós,
Como nelas próprias morre
O que sentimos ao vê-las.
Enquanto espero
No interior deste meu tempo
Que se enche em mim,
Hás-de nascer
No pólen dos meus olhos...
E eu
CHAMAR-TE-EI de novo PRIMAVERA.

Irei ver os meus braços
Florescendo...
Cobrindo-se de beijos.
Irei ver-te prender
Entre os meus lábios
A visão do meu olhar.
Irei ver-te imaginar
que já sou
O que já não se altera.

E saberás então
Que não podes seduzir-me...
E que não deves querer
Mais um esforço de ti,
Porque todo o meu corpo floriu.
Bom fim-de-semana a todos e bem-haja!
Pain-Killer
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