Thursday, May 28, 2009


À ESPERA DO IMPREVISTO















À medida que a manhã avançava admiti ser urgente pensar nalguma coisa. Então, o poeta experimentou, dizendo para mim:

" O crepúsculo desta manhã

Será ainda
O desta noite que se aproxima? "

- Não!
Haverá nele
Uma série de alterações sensíveis

Que jamais serão vistas

Em seus instantes próprios.














" Ó inconsciência de esferas,
Manhã,

Libertação... "


- Sim, poeta...
E isso se prolonga
Em todos os sentidos.


" O que estamos aqui a fazer? "


- Quase nada...













Estamos por enquanto limitados,

Esperando ansiosos pelo imprevisto.














Ele nos obrigará

A reflectir de novo.

Boa semana!


( Um tema: " SILENCE " - Charlie Haden )


Pain-Killer

Wednesday, May 06, 2009


AZUL

" Viagem ao Quotidiano "

















Miguel Baganha, téc. mista s/ tela | 2008
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Há muito que se sabe que cores e sentimentos não se combinam de forma acidental. A cor é muito mais que um fenómeno óptico e que um meio técnico. O azul é a cor de todas as boas qualidades em que se acreditam ao longo do tempo, de todos os bons sentimentos que não estão dominados pela paixão, mas antes pela compaixão recíproca.
Vários Artistas têm utilizado o azul como a sua cor de expressão, com possibilidades ilimitadas, como por exemplo: Franz Marc, W. Kandinsky, A. Rubin, G. Munter, H. Matisse, Yves Klein e outros.


"
Azul - A cor preferida: a cor da simpatia, da harmonia, da amizade, da confiança e das virtudes espirituais. "


EXPOSIÇÃO COLECTIVA
DE
PINTURA
E GRÁFICA ORIGINAL

Inauguração:
dia
15 de Maio às 19:00
na Galeria Prova de Artista


PROVA DE ARTISTA

















Mário Rita


PROVA DE ARTISTA

















Vargas


PROVA DE ARTISTA

" Aparências "














Miguel Baganha, téc. mista s/ tela | 2008


PROVA DE ARTISTA

Rua
Tomás Ribeiro, 115 Loja 1
1050 - 228 Lisboa
Telef.: 21 319 95 51
Móvel: 91 788 59 91
e-mail: provartista@gmail.com
Segunda a Sexta: 10:30 - 20:00
Sábado: 15:00 - 20:00

Monday, May 04, 2009


UM MOMENTO NO TEMPO



A noite aproxima-se, torna-se mais noite, sendo cada vez mais ela própria. Enquanto estas pequenas coisas em cima da mesa, dão-me a sensação de dormirem em seus espaços aparentemente insignificantes. Neste momento têm uma linguagem adequada, superficial que não a minha... como eu gostaria de a poder captar...
Através deste raciocínio, deduzo que quando olho para determinada coisa pela primeira vez, normalmente admito não a conhecer. No entanto, talvez esteja errado.


Boa semana!


( Um tema: " STOLEN MOMENTS " -
- Kenny Burrell )

Pain-Killer