Friday, October 12, 2007

O OUTRO EXTREMO DA POESIA,
OU O LADO DE CÁ DA FLOR.
















" Já reparaste?... "

- Em quê?

" Nesta flor...

É já por si um poema... "




















- Para ti
Tudo é fácil!...

Meu caro, poeta:

Pegar num objecto

Para se poder falar

Concretamente sobre ele,

NÃO É SUFICIENTE.















Seria preciso que o raciocínio

CHEGASSE A TOCAR-LHE.




















" És extremista!... "


( Um tema: " TENDERLY "- Chet Baker )

Boa semana!


Pain-Killer

5 comments:

naturalissima said...

Miguel amor das minhas vidas! Neste post, não me apetece lêr com profundidade as dúvidas do poeta!!!
Deixo-me ficar nestas fantasticas fotografias, tiradas e tratadas por ti.
Surpreendeste-me mais uma vez, e desta com um belissismo trabalho artistico muito belo.
Poesia se respira nelas...

PARABÉNS PELA SENSÍBILIDADE QUE DEMONSTRASTE NESTA EDIÇÃO A VÁRIOS NÍVEIS.

Fico por aqui, pois vou a agora a correr para os teus braços... ;-)

Um peixinhos dos nossos...
amo-te sempre para sempre
tua

naturalissima said...

Hahahahhaha... ando memso à 100000000....
bom julgo que deves ter entendido: "...um belissimo trabalho artistico muito belo."
hehehehhehehe....
olha, o importante é que saibas o valor que tens dentro de ti meu amor.
EStÁ FANTASTICO!

hehehhehhe...
amo-te

Carla said...

Venho convidar-te a brindar comigo amanhã 18/10... É dia de festa lá no meu cantinho...

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*´¨) мιℓ вєιנoѕ♥*♥
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Rocha de Sousa said...

Caro Miguel,
Cá estou a cheirar o perfume de madeira seca que exalam as suas belas flores em decomposição - estado em que (diria eu, o das ruínas)ficam mais bonitas ainda,
porque atingem uma aparência de
morte e transcendental. Porquê?
Por uma razão talvez simples: porque a morte de uma flor (assim)
é porventura mais absurda do que a
nossa própria. A razão, a inteli-
gência, a descodificação do real,
tudo isso torna a nossa morte pro-
blemática, irracional. Mas nós te-
mos a bondade e a raiva, somos prededores, estamos a questionar
no vazio a morte da Terra e mais crescimento. Uma flor é como a ino-
cência, limita-se a ser, a estar presente diante de nós.Camus dizia
que a morte da inocência é a pior «face» do absurdo.
Depois, tecnicamente, as imagens estão boas. Uma reserva só. Há uma primeira em que aparecem os dedos,
mas a pose e a iluminação destes é integrável na beleza da fotografia.
Na outra foto onde os dedos apare-
cem um pouco esticados para a fren-
te, a morfologia deles ficou defor-
mada, a luz também. Para casos destes, em que o diálogo pode ser
todo com a flor, sem a presença hu-
mana, há um processo que é atar com arame muito fino a ponta do caule e a um arame mais espesso, mas maleável aos dedos e fazer um ângulo recto com ele. Na ponta ata-se o caule com o arame fino, apanhando também o outro, como disse;segura-se o àngulo recto na ponta que está mais próximo de nós, enquadrando o motivo por forma a que não se vejam
os elementos descritos. Fica óptimo. Uma flor sozinha pode ser importante, em termos de significação. Claro que há um aparelho em pinça, com esta estru-
tura e que, quando o seguramos, ele fecha a pinça. Mas isso são preciosismos de profissionais e hoje certamente desaparecidas, pois outras tecnologias fazem tudo.
Outro aspecto positivo, é que você desta vez trabalhou uma sequência com o mesmo elemento,não cometendo saltos (por vezes muito belos) entre planos. É outro tipo de ordem
e de rigor roteirista.
Parabéns e saudações afectuosas
Rocha de Sousa

naturalissima said...

Gostando muito do que o tionosso disse em relação a esta bela edição, vou descordar num pequeno, mas importante ponto: Para mim e julgo que também para ti Miguel o propósito está lá, é a presença humana nas imagens. É fundamental a mão que segura aquela flor seca, em expressão de contemplação, de dialogo... os desdos que procuram alcançar, tocar na poesia!
A sequência está fantastica; Os tratamentos estão de acordo com o sentimento e sentido.

Continuo a amar-te... beijo-te
tuadetodasasvidas