Thursday, December 02, 2010


BUSCANDO NAS PALAVRAS
UMA ESPÉCIE DE RAZÃO


"Gostaria de saber quem somos..."

- Primeiramente, alheios ao futuro.














"Quem somos?...
Serei eu, o acaso?"

- Tu és a coincidência
(sem nome para mim) inexpressiva.
Contudo, estamos por nossa causa...


















"Um pelo outro?"

- Pelo outro!
Em círculo,
Por cima do lago,
Por cima do sonho.














"Por cima de tudo?"

- Como se tudo fosse
Sem mais nem menos...














"Assim?"

- E sem razão alguma,
Sem hesitação.

"A vontade aqui não existe?"














- Se existisse,
Pressupunha uma esperança!...

"Como foi possível
Chegarmos a este ponto?"

Pensando bem, sinto que não chegamos a lado algum...aliás, nunca se chega nestes casos. Tudo está estando, e muito antes de qualquer iniciativa, até porque a iniciativa não é, não está, nunca esteve.

"Tudo é leitura, sequência?"
















- Tudo é visão impensada,
Como acontece no poema da
"
.

"Seremos um só
Após a decadência do vulgar?"














- Quem sabe...
Mas voltemos a nós...

"Vamos com as palavras?"














- É melhor,
Nelas há sempre um jogo,
Uma espécie de razão.

(Um tema: "SONG FOR A FRIEND" -
Parte I e II - Billy Cobham)

Boa semana!

Pain-Killer