Friday, July 29, 2005
(Reedição)
" MULHER ..."
Há um momento em que há paz. É quando a voz quente da mulher entoa uma canção de ninar junto ao leito do filho. Cessam lá fora todos os canhões de guerra,só a canção ressoa; cessam os gritos, as angústias, os medos,só a voz sublime da mãe embala a canção,e o filho dorme.Há um momento em que há esperança. É quando a mulher embala ainda dentro de si esse ciclo de uma nova vida.
Salve, mulher, mãe, Maria de todas as terras, Cheia de graça. Graça que ainda tem enchido esse mundo com a sua beleza. Vossa companhia, mulher, em todos os lugares em que estamos,é que ainda nos tem inspirado a amar,é que ainda nos tem feito conservar um pouco de ternura e sensibilidade .
Há um momento em que se ama. É quando vem à luz o vosso filho, mulher, e por entre as dores e sorrisos agradeceis pela nova vida que gerastes. Que geraste durante meses dentro do vosso ventre embalando-o em rotineiro fazer e desfazer e, agora, nutrida de amor, ireis preparar para a vida, para os encantos da infância, da adolescência e da maturidade.
Bendito é o fruto do vosso ventre, mulher, mãe, Maria,principalmente quando o vosso filho nos traz a grande esperança da paz. Mais do que ninguém, vós, mulher, mãe, Maria de todas as terras,tendes nos inspirado à convivência fraternal entre os homens e à paz.
Paz mulher,
Como é mulher a palavra paz!
Post dedicado a todas as mulheres,
com homenagem especial á Sãozinha,minha mãe!
Pain-killer
Thursday, July 28, 2005
"Coisas do arco da velha"
Antigamente,as pessoas inventavam coisas importantes;como o fogo e a roda.Hoje em dia,pelo gabinete de patentes dos EUA,passam invenções(ssssssss...queimei os dedos com o cigarro) como estas:
Patente n.6 490 999 b1-Dispositivo de Pescoço Permitindo Manuseio Seguro de Cobra pela Trela(por outras palavras,trata-se de uma coleira com trela para a sua cobra de estimação).
Patente n.6 024 104-Conjunto de Utensílio de Escrita (caneta) e Dispensador de Fio Dental
Patente n.3 150 641-Guarda-pó para Cães
Patente n.6 299 299-Morgue Móvel (agência funerária sobre rodas)
Estaremos a regredir,pura e simplesmente?Ou será que isto,é aquilo a que chamam,evolução?
Na minha modesta perspectiva,penso que caminhamos depressa demais...
Tuesday, July 26, 2005
"Graham Chapman, John Cleese ,Terry Gilliam, Eric Idle ,Terry Jones, Michael Palin "
Vocês já devem ter ouvido falar de alguns dos nomes acima. Alguns deles são renomados actores e directores que continuam na activo até hoje. Mas nunca, repito NUNCA foram capazes de repetir o brilho de outrora, quando fizeram parte do conjunto que revolucionou a arte de fazer rir e deixou sua marca na história. Eles fizeram parte do "Monty Python".
Estavamos em 1969, esse bando de lunáticos foi ao ar pela TV One, a poderosa BBC de Londres, e chocou o público britânico com seus esquetes surrealistas, corrosivos, imprevisíveis, anárquicos, entre tantos outros adjetivos. Eles foram até onde nenhum outro humorista foi. Ultrapassaram a fronteira final do "non-sense". Piadas saíam do nada sem explicação, com situações totalmente esdrúxulas, que muitas vezes faziam o público de idiota. Tratavam de assuntos delicados (drogas, homossexualismo, racismo) com a subtileza de um elefante numa loja de cristais. Detonavam e brincavam com as celebridades inglesas e mundiais (no programa, fizeram Pablo Picasso pintar um quadro andando de bicicleta), subvertiam costumes, fundamentos filosóficos e religiosos com as mais absurdas idéias. Tinham também seus "sketchs" mais discretos, mas incomparáveis com o atropelo de gags e insanidades que dominavam seus shows e filmes.
Com esse humor devastador e sem respeito algum, o "Monty Python" acabou se encaixando naquela categoria do ame ou odeie. Quem gostava das macaquices do sexteto, gostava até o último fio de cabelo. Quem não apreciava a sua irreverência por vezes ofensiva, odiava até a morte. Existiam também aqueles que não tinham opinião, porque não entendiam bulhufas do que viam.
Um destes dias, entrei num video clube e vi largadas na parte de baixo de uma prateleira, as duas obras-primas do Monty Python ("Cálice Sagrado" e "Vida de Brian"). Fiquei pensando nos jovens que ocupam as filas para assistirem a aberrações ("Todo Mundo em Pânico") e fiquei apavorado com o futuro. Quantas baixarias ainda serão jogadas contra nossos olhos? É esse o futuro das comédias "non-sense" (ou pior, o futuro das comédias)? Não custa nada ousar, colocar um pouco de cérebro na coisa. Temos que ser muito inteligentes para sermos uns perfeitos ótarios. E não um Johnny Knoxville da vida (burn in hell)...!
NÃO SE LUTA SÓ PLA VITÓRIA;QUANDO É INÚTIL É AINDA MAIS BELO!
Thursday, July 21, 2005
ARTE...ARTE...ARTE...e + ARTE...
ARTE...ARTE...ARTE...e + ARTE...
O podemos dizer sobre "ela",e porque razão é uma palavra feminina?
Será ela tão complexa como a própria mulher?
Sintetizando,arte,deriva do inglês;" H E A R T "(risos),pois sem colocarmos um pouco dele(coração),nada pode ser interpretado como ARTE!
Bonito,não?Pois...Não era pra ser,apenas quis que fosse autêntico!
Querem uma demonstração de arte?
A mor R aramente T e E ncontro
Jazz,uma forma de arte americana,um fenómeno internacional!
O jazz não é o resultado da escolha de uma melodia,mas sim um ideal que é ,antes de tudo,criado na mente,inspirado numa paixão e na imensa vontade de fazer música.
O jazz advém da experiência de vida e do sentimento humano.
Os músicos jazzísticos,assim como todos os que seguem de perto o género,podem ser classificados como uma comunidade artística completa;onde se incluem os seus líderes,inovadores,aficcionados,membros e fans.
Em jeito de improviso me vergo perante esta forma de arte ímpar que é o jazz e que tanto me enaltece alma,
long live jazz!!!
(thank you so much, Adriano for introduce jazz to me and sub consequently life)
PAIN-KILLER
Wednesday, July 20, 2005
A figura trágica e rebelde de Prometeu, símbolo da humanidade, constitui um dos mitos gregos mais presentes na cultura ocidental. Filho de Jápeto e Clímene - ou da nereida Ásia ou ainda de Têrmis, irmã de CHRONOS, segundo outras versões - Prometeu pertencia à estirpe dos TITÃS, descendentes de URANO e GAIA e inimigos dos deuses olímpicos. O poeta Hesíodo relatou, em sua TEOGONIA, como Prometeu roubou o fogo escondido no Olimpo para entregá-lo aos homens. Fez do limo da terra um homem e roubou uma fagulha do fogo divino a fim de dar-lhe vida. Para castigá-lo, ZEUS enviou-lhe a bonita Pandora, portadora de uma caixa que, ao ser aberta, espalharia todos os males sobre a Terra. Como Prometeu resistiu aos encantos da mensageira, Zeus o acorrentou a um penhasco, onde uma águia devorava diariamente seu fígado, que se reconstituía. Lendas posteriores narram como HÉRCULES matou a águia e libertou Prometeu. Na GRÉCIA, havia altares consagrados ao culto a Prometeu, sobretudo em ATENAS. Nas lampadofórias (festas das lâmpadas), reverenciavam-se ao mesmo tempo Prometeu, que roubara o fogo do céu, HEPHESTO, deus do fogo, e ATENA, que tinha ensinado o homem a fazer o óleo de oliva. A tragédia Prometeu acorrentado, de Ésquilo, foi a primeira a apresentá-lo como um rebelde contra a injustiça e a omnipotência divina, imagem particularmente apreciada pelos poetas românticos, que viram nele a encarnação da liberdade humana, que leva o homem a enfrentar com orgulho seu destino. Prometeu significa etimologicamente "o que é previdente". O mito, além de sua repercussão literária e artística, tem também ressonância profunda entre os pensadores. Simbolizaria o homem que, para beneficiar a humanidade, enfrenta o suplício inexorável; a grande luta das conquistas civilizadoras e da propagação de seus benefícios à custa de sacrifício e sofrimento.
"Confúcio e a China actual"
O filósofo Confúcio viveu na China entre os anos 551–479 a.C. A sua doutrina marca profundamente o povo chinês até hoje. O confucionismo, ou seja, a religião e ética tradicional que eram anteriores a Confúcio, foram sistematizadas e assimiladas pelo povo e os letrados, apesar de duas gerações de doutrinação materialista e "marxista", formam ainda o substrato mental do povo chinês, aparecendo na vida e nas manifestações, especialmente as familiares. Não se pode entender a China se não se conhecem pelo menos as idéias gerais inculcadas em cada cidadão pelo confucionismo.
A transmissão dos valores da família, o culto dos antepassados, o respeito entre familiares (não às mulheres, porém) eram um dos pilares do confucionismo, como encontramos nos textos de Confúcio: “Um jovem em casa, deve amar os seus pais e fora de casa respeitar os velhos”; “os sacrifícios prestados aos antepassados fundam-se nos sentimentos da lembrança, da saudade. Eles são a expressão do mais elevado grau de fidelidade, amor e respeito. Somente o santo (homem perfeito que vive plenamente a sua humanidade) entende plenamente o seu significado.”
Muitas famílias pobres mantêm, em casa, o altar dos antepassados, onde guardam suas relíquias e diante do qual acontecem todas as cenas domésticas mais importantes, como o matrimónio, as saudações, as festas do ano novo, etc. Somente o filho mais velho pode oferecer incenso aos seus ancestrais. A mulher, embora o confucionismo afirme que o homem deve ter o espírito feminino (doçura e amor), não é totalmente reconhecida como pessoa com iguais direitos aos dos homens. Relegada a um lugar secundário, ela podia ser vendida entre as famílias para dar filhos e ser concubina. Apesar do materialismo que proclamou igualdade de direitos entre os sexos, o preconceito ainda resiste aos novos conceitos da sociedade chinesa.
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